terça-feira

Iluminação inspirada em Svoboda!

Pode parecer meio Trash mas nós nos inspiramos nele sim!
A grande bronca é: Descobrimos que não poderiamos usar usar o teto e paredes da sala tarde d+!
O trabalho saiu meio improvisado, mas sai.
Fizemos um video(abaixo) e pensamos e trabalhar com o tema urbano na projeção, musica e luz!






O resultado? Dêem uma ohada:


Josef Svoboda


Josef Svoboda (10 de maio de 1920, em Čáslav - 08 de abril de 2002 em Praga) foi um artista e designer Checa cênica.

Svoboda nasceu em Čáslav, Tchecoslováquia (hoje República Checa). Ele começou sua formação como arquiteto na Escola Central de Habitação, em Praga. No final da Segunda Guerra Mundial tornou-se interessado em teatro e design. Ele começou a estudar cenografia no Conservatório de Praga e arquitectura na Escola Superior de Artes Aplicadas. Svoboda se tornou o designer principal do Teatro Nacional da República Checa em 1948 e exerceu o cargo por mais de 30 anos. Suas instalações multimídia Laterna Magika e Polyekran com diretor Alfred Radok lhe permitiu ser conhecido internacionalmente em 1958. Estas produções introduziu a combinação de atores ao vivo e filmado projeções. Svoboda é também responsável pela introdução de modernas tecnologias e materiais, como plásticos, hidráulica e lasers em seus projetos. Em 1967, Svoboda criou um dos mais conhecidos é efeitos especiais, um pilar tridimensional de luz. Este foi criado através da utilização de uma mistura aerosol que revelou astros de baixa tensão.

Josef Svoboda se considerava um cenógrafo ao invés de um designer, ele escolheu para mostrar uma abordagem mais holística, arquitetura, não-naturalista de design.




http://www.oac.state.oh.us/riffe/exhibitions/2000/czechscenic/josefsv1.JPG


Svoboda foi enterrado em Praga, em 15 de abril, 2002.






http://www.medienkunstnetz.de/assets/img/data/700/bild.jpg


http://www.oac.state.oh.us/riffe/exhibitions/2000/czechscenic/josefsv4.JPG


http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2007-1/improviso/cenografia/cenografia_image002.jpg






segunda-feira

Iluminação e a Idade Média

São raros os temas que se igualam em importância à iluminação para as artes visuais. Essa importância varia conforme a época e a singularidade da linguagem do artista. Na pintura do Renascimento, por exemplo, a luz foi tratada de forma ampla, ou seja, a claridade predominava em toda a composição. Esta abordagem esteve presente até mesmo em cenas ambientadas em um espaço interno - como em O sonho de Santa Úrsula, de Carpaccio. Assim, permitiu a representação detalhada dos objetos e pessoas, da natureza como um todo, e estava de comum acordo com as pretensões naturalistas e humanistas da época, como podemos ver no detalhismo das paisagens de Botticelli e no domínio anatômico nas figuras de Michelangelo. O Renascimento valorizou o homem enquanto ser racional, que tudo vê com "clareza" através do olhar objetivo da, então jovem, ciência. Era a crença de que a razão nos conduz a uma visão verdadeira do mundo. Tal concepção se opunha à visão mística da Idade Média, que desvalorizava o terreno e o humano em favor das verdades divinas, inalcançáveis para o homem - pois o Renascimento inaugurou uma visão profana de mundo que marcou toda a Idade Moderna (sobre composição renascentista, ver Hall)

Mas no século XVI, a crença na razão foi questionada. Nesse período, posteriormente denominado Maneirismo, a luminosidade começou a ser abordada como um elemento individual, com valor estético próprio, um recurso pictórico - como podemos ver nas obras de Tintoretto e El Greco. Essa característica intensificou-se no período seguinte, o Barroco, no qual a luz adquiriu o status de um elemento visual autônomo, portador de conteúdo artístico. O início do estilo Barroco está relacionado à Contra-Reforma e aos preceitos do Concílio de Trento, e sua arte reafirmou a importância da devoção entre os fiéis e a espiritualidade na cultura cristã. Não foi um retorno ao misticismo contemplativo medieval, do homem passivo diante das verdades de Deus, mas a valorização do misticismo vivenciado, das revelações. A arte barroca religiosa fala sobre as limitações do olhar objetivo, científico e racional sobre o mundo. Ela revela e valoriza a existência de uma subjetividade, um misticismo, uma espiritualidade no homem. A imagem atua ali como meio de revelar a existência do invisível, de tentar falar sobre o inefável, na medida em que captura o instante crucial de uma experiência mística (na vida de santos e personagens bíblicos) - sobre arte religiosa, ver Claustro. Tal objetivo só pôde se concretizar através de um olhar que percebia a imagem como algo além dos elementos representados (temáticas, personagens, ambientes, etc.), um olhar que compreendeu que a maneira como usamos os elementos formais (como cor, luz, linha, profundidade e textura) constituem o conteúdo da obra. O modo de fazer constrói o dizer. Essa arte ultrapassou o aspecto narrativo, que ainda predominava na arte renascentista, sendo a luminosidade o elemento fundamental para isso. A luz costumava ser direcionada a uma parte da imagem, deixando o restante banhado em escuridão. Em uma "obscuridade relativa" na imagem (como defendeu Wolfflin), com a qual o artista revela e oculta ao mesmo tempo, criticou-se a narração explícita da arte renascentista defendendo que a claridade total desumanizava o ser humano ao eliminar sua esfera mística. Podemos observar isto tanto no barroco protestante de Rembrandt e Veemeer, como no barroco cortesão do espanhol Velázquez, principalmente em seus retratos de anões, e no barroco católico de Caravaggio - sobre composição barroca, ver Despensa.


A luminosidade barroca, que penetra em diagonal e banha um espaço interno, foi uma importante referência para a criação dos ambientes de A Mansão de Quelícera - como pode ser percebido nos ambientes Porão, Masmorra, Banheiro, Sótão, Quarto e Despensa. Quanto a este último ambiente, inclusive, ele foi criado a partir de uma obra renascentista, São Jerônimo em seu estúdio, de Messina, que trabalha com uma luminosidade ampla. Quando nos apropriamos e manipulamos digitalmente a imagem, inserimos uma luz barroca, direcionada, a fim de conseguir um cenário coerente com o "clima" daquele ambiente da Mansão. Depois da manipulação esta imagem perdeu completamente as características da luminosidade renascentista, estando muito mais próxima da estética do período barroco. Outras imagens também apropriadas já traziam, em seu original, a luminosidade misteriosa coerente com o jogo, como podemos ver no Quartinho do Anão (Porão), feito a partir da obra A anunciação, de Tintoretto.

Além da luminosidade que penetra o ambiente por uma abertura, utilizamos o recurso de pequenas fontes luminosas espalhadas pelos diversos ambientes do jogo: tochas, lamparinas, velas, etc. Muitas destas também são frutos de apropriação: a lamparina e o espectro dos anjos da obra A Última Ceia, de Tintoretto, em um dos corredores da Masmorra; a vela do Hall, retirada da obra A cadeira de Gauguin; e a lamparina que está nas salinhas da masmorra, apropriada da obra Os comedores de batatas, ambas de Van Gogh. Outro recurso utilizado na iluminação da Mansão foi o vitral, como podemos ver no Claustro e Salão de Baile. Os vitrais foram um meio artístico fundamental na arte gótica, principalmente nas igrejas, onde tinham por finalidade construir um clima favorável à espiritualidade.



(Vittore Carpaccio - O Sonho de Santa Úrsula, 1494, óleo sobre tela, 275 x 265 cm,)



(Antonello de Messina - São Jerônimo no seu estúdio, 1475-6, óleo sobre madeira, 46 x 36,5 cm.)




(Vincent van Gogh - Os comedores de batatas, 1885, óleo sobre tela, 82 x 114 cm.)

Rapida pesquisa sobre A Luz!

Todas as formas utilizadas até 100 anos atrás dependiam da combustão de combustíveis sólidos ou líquidos. As lâmpadas de óleo na Mesopotâmia datam de 8000 AC e as velas foram empregadas pela primeira vez no Egito antigo. Na idade média, utilizava-se a tocha constituída por fibras torcidas impregnadas com material inflamável. O primeiro avanço foi a lâmpada de Argand, com um pavio tubular e uma chaminé de vidro, fornecia uma luz mais intensa e constante. As de óleo foram aperfeiçoadas continuamente até o início do século 20. As de parafina eram amplamente utilizadas em zonas rurais. A iluminação a gás de uso comum em áreas urbanas por volta do século 19, era encontrada nas casas, fábricas e ruas. A lâmpada elétrica incandescente foi inventada independentemente por Swan e Edson por volta de 1870, iniciando a era da iluminação moderna. A indústria de geração e distribuição de eletricidade surgiu inicialmente para fornecer energia necessária á iluminação elétrica. O desenvolvimento dos filamentos de tungstênio no início do século 20 foi um processo importante que permitiu que as lâmpadas funcionassem em temperaturas mais elevadas, emitindo portanto uma luz mais branca e mais intensa com o mesmo consumo de energia.
A luz néon foi desenvolvida no final do século 19 e era utilizada na decoração e publicidade. Outras que funcionaram á base de descargas elétricas em meio gasoso e que utilizam mercúrio e sódio foram aproveitadas na iluminação de ruas, tubos de descarga elétrica que empregavam o xenônio são utilizadas no faróis de veículos.
Nos anos 30, foi desenvolvida a lâmpada fluorescente, progressos mais recentes incluem lâmpadas de filamentos microscópicos que permitem aos cirurgiões examinar cavidades internas do corpo de um paciente (endoscopia).

quarta-feira

Iluminação II - A batalha continua


Recomeeeeeçaaaaa as aulas!
No primeiro dia de aula a nossa linda, bela e totosa "tia Iara"(para intimos) apresentou nosso plano de aulas e nos falou sobre os futuros trabalhos durante o bimestre.




Após tudo isso escrevemos um questionario que perguntava sobre: Como estavamos depois da pratica de montagem(materia de encerramento do ano), quais refletores nós lembravamos (eu lembrava de 3, só) e o que era iluminação.
Apos isso cada um disse em que angulo achava que vinha a iluminação pintada no quadro Emmaus(abaixo) de Caravaggio.


terça-feira

História da iluminação - Slides

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Click nos Slides para uma melhor visualização.








segunda-feira

Fusão de sentimentos....


A fusão sentimentos diferentes em uma única experimentação...
Sentimentos diferentes...
candeias diferentes...
ideias diferentes...
expressões diferentes...
Um quebra-cabeça com peças diferentes...
O conflito de égos...
O desconhecido se liberta...
No fim, as peças são moldadas para o objetivo coletivo:
Um resultado único!
Uma experiêcia única!

Experiências com as Lamparinas....


Fizemos um Tour pela escola com as lamparinas experimentando cada canto e percebendo os diferentes tipos de iluminação que poderiamos obter com a candeia da lamparina. Neste passeio os cantos e lugares mais escuros da escola, como o vestiario que ainda estava em construção, quando foram iluminados me lembraram bastante as iluminações dos antigos castelos medievais. A iluminação sombria, misteriosa e turva me fizeram recordar dos filmes, jogos de Video Game e de alguns livros de RPG que li quando criança e adolescente.

Sentimento de uma Candeia - A Ternura

Texto:

A Lista
Oswaldo Montenegro
Composição: Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo diaQuantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?


Música:

Luz Dos Olhos
Cássia Eller
Composição: Nando Reis

Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dona dos meus olhos é você
Avião no ar
Dia pra esses olhos sem te ver
É como o chão do mar
Liga o rádio a pilha à tv
Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora

Os meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus no olhos vidros pra poder
Melhor te enxergar
Luz nos olhos para anoitecer
É só você se afastar
Pinta os lábios para escrever
A tua boca em minha
Que a nossa música eu fiz agora
Lá fora a lua irradia a glória

E eu te chamo
Eu te peço vem
Diga que você me quer
Porque eu te quero também

Faço as pazes lembrando
Passo as tardes tentando
Te telefonar

Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando
Sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro
Fusca lá fora

E eu vou guiando
Eu te espero vem
Siga aonde vão meus pés
Porque eu te sigo também

Eu te amo
Eu te peço vem
Diga que você me quer
Porque eu te
Quero também

Lamparina....

Um pedacinho de vc....
Um pedacinho da alma na matéria...
Transpiração de sentimentos...
No final, o que julgamos pequeno e simple nos supreende...
A mais linda candeia de todas...

Fósforos....


A união por um mesmo sentimento...
O medo da escuridão...
A decepção do BlackOut...
Não vejo nada alem da minha preocupação que no final tudo venha a dar certo...
O vazio...
Tudo estava lá...
O tempo todo estava lá...
Nós vimos imaginamos...
e no final realmente tudo estava lá...